TEMPLO

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segunda-feira, 12 de agosto de 2013


PREGAÇÃO DIA 14 DE JULHO DE 2013.
TEMA: COMO ENTRAR NO REINO DE DEUS
TEXTO BÍBLICO: MARCOS 10.13-16
I – INTRODUÇÃO
Encontramos nos evangelhos duas vezes em que Jesus se indigna. Uma é nesta passagem que lemos, a outra é em Marcos 3.5 quando curou a mão de um homem na sinagoga, mesmo contrariando os fariseus que o repreendiam por ser sábado. ("E, olhando para eles em redor com indignação, condoendo-se da dureza do seu coração, disse ao homem: ‘Estende a tua mão'. E ele a estendeu, e foi-lhe restituída a sua mão, sã como a outra.)
Nas duas situações, a indignação de Jesus teve o mesmo motivo: algumas pessoas, em nome da religião, queriam impedir que a Sua graça alcançasse outras pessoas.
A religião não precisa de “guardas”.
Vemos, nesta narrativa, as crianças como elas sempre são: irreverentes, nunca andando, mas sempre correndo, raramente silenciosas e quase sempre barulhentas, mas, em minha opinião, sempre adoráveis. Às vezes nos irritamos porque nós, adultos, temos nossa paciência já um tanto desgastada com a vida.
Elas queriam chegar perto de Jesus. Queriam  tocar naquele corpo sobre o qual seus pais falavam. Queriam chegar perto, quem sabe sentar no colo de Jesus.
Então, preocupados com Jesus, os guardas da religião (no caso, seus discípulos) se adiantaram. Não perguntaram se Jesus queria tocar as crianças ou se elas estavam atrapalhando com sua correria e seu vozerio. Os discípulos decidiram pelo Mestre. Aqui na Igreja, quantas vezes não são os adultos que conversam fora de hora?
Os pais daquelas crianças só queriam que Jesus as tocasse, como forma de abençoá-las. Os “guardas da religião” queriam manter a ordem.
Não precisamos de “guardas”, mas de anunciadores da graça.
Precisamos abençoar nossas crianças.
Jesus, então, se indigna com os “guardas da religião”, porque Ele queria abençoar as crianças, como eram: barulhentas, inquietas, alegres.
Que cada um de nós, e, por extensão, que toda a igreja, se empenhe em abençoar as crianças.
A igreja tem uma tarefa educacional de grande significado para a vida das crianças, para a vida das famílias, para a vida da nossa cidade e do nosso país. Esta tarefa se torna ainda mais responsável por causa das crises das famílias e da erosão dos valores em nossa sociedade. Precisamos educar nossas crianças que nos chegam. Um índio disse certa vez: é necessário toda uma aldeia para se educar uma criança.
Para tanto, precisamos entender que a educação das crianças deve ser feita por todos, com a máxima dedicação, com todos os recursos que dispusermos. Nada do que gastarmos com nossas crianças será desperdício.
Falamos de recursos físicos, recursos financeiros e pessoas.
Precisamos de mais voluntários.
Precisamos de pessoas que se interessem pelo ministério com crianças. 
Precisamos concordar com Jesus que o Reino de Deus é das crianças.
II – DESENVOLVIMENTO
Ao fazer tal afirmação, Jesus nos recorda três verdades:
1) São as crianças que vão proclamar a graça no futuro, quando os mais velhos se forem. São elas que vão utilizar mais tempo nesta tarefa.
2) São as crianças que vão poder aproveitar mais tempo do poder de Deus em suas vidas. Quanto privilégio tem aquelas pessoas que desde cedo crescem no conhecimento e na experiência da graça de Deus!
3) São as crianças que, com o caráter educado pela graça, poderão moldar o coração do mundo.
III – CONCLUSÃO
Precisamos receber o Reino de  Deus como as crianças o recebem.
Devemos receber o Reino como as crianças recebem seu Pai quando chegam a casa, quando estão com eles onde quer que seja.
1) ALEGRIA - Enquanto preparava esta mensagem, ouvindo a zuadinha gostosa dos netos, me lembrei da frase de Jesus: devemos receber o Reino de Deus como uma criança se alegra com o seu pai. O Reino de Deus é para ser recebido com alegria. É um presente e como tal deve ser vivido.
2) DEPENDÊNCIA -- Como as crianças, devemos saber que somos impotentes diante dos desafios maiores da vida. Crianças são impotentes, no sentido que precisam do cuidado dos seus pais. Encontro-me diariamente com crianças levadas por suas mães (e às vezes, pais), para a escola. Umas vão ao colo; outras vão a pé. Não sabem ir sozinhos; precisam dos seus pais. Um dia destes, uma mãe empurrava, cansada e suada, um carrinho de bebê por este corredor. Protegido do sol e livre do esforço, o menino curtia a vida, graças à sua mãe  que fazia toda a força que ele não precisava fazer. Vivem na dependência dos pais, sem que isto lhes tire a dignidade. Como crianças, devemos viver na dependência de Deus. Precisamos aprender a deixar Deus empurrar o nosso carrinho de criança.
3) CONFIANÇA -- Meu pai nunca me ensinou a andar de bicicleta. Talvez não o soubesse. Outros tentaram, mas eu só confiava no meu pai. É por isto que um pai não pode decepcionar um filho; é uma marca que fica para sempre. Os  filhos confiam nos seus pais. Esta é a confiança do Reino de Deus. É com a confiança de uma criança que precisamos olhar para o nosso Pai celestial. Perdemos a inocência, mas só com a inocência entramos no Reino. 
O que Jesus nos está dizendo é que não entramos no Reino de Deus sendo amargos, mas confiando que Deus vai reescrever a nossa história, apagando as mágoas, cobrindo as feridas. Criança se fere, mas esquece e volta a viver; numa mesma brincadeira, ela chora e depois volta a sorrir. 
Não entramos no Reino de Deus críticos de tudo, dos outros ou de nós mesmos; a graça não passa pelo crivo de nossa crítica racional, porque é totalmente ilógica e o é, para e por ser graça.
Não entramos no Reino de Deus confiando em nós mesmos. A confiança em nós mesmos abre as portas para o reino do eu, nunca para o Reino de Deus, que estão abertas e por ela entramos com a atitude de quem confia no Pai, Senhor do Reino.
IV – APELO
Alguém nesta noite gostaria de tomar a decisão de ingressar no Reino de Deus; Confessar ao Senhor Deus seus pecados, e afirmar sua fé de que o Senhor Jesus Cristo morreu na cruz por nossos pecados e que ressuscitou para nossa salvação. Repita então comigo: Eu aceito Jesus Cristo/ como meu Senhor,/ meu Salvador/ e meu Mestre/ e dedico a Ele/ toda a minha vida./ Te convido Senhor Jesus/ a entrar em meu coração/ e viver dentro de mim/ para sempre./ Obrigado Senhor Jesus./ Entrarei no Teu Reino Senhor/ com alegria, / com confiança /e passarei a se dependente/ apenas de Ti. AMÉM!

Cantemos o Hino 31 do CC – Lugar para Cristo – 

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